Hoje li um comentário sobre meu blog vindo da Venezuela e lembrei que ano passado estive em Santa Helena, cidade da fronteira com Roraima. Mas essa viagem começou em Boa Vista, capital de Roraima. É incrível ver uma cidade tão bonita e organizada e ao mesmo tempo tão longe de tudo. Fora a jornada de avião: sai de Aracaju, escala em Salvador, con
Van, Deia, Robson, Emerson, Fa e Nazaré. Na chegada fomos à festa junina da cidade no camarote da prefeitura. A festa de lá é no mesmo estilo da de Parintins, com o mesmo tipo de música. Só que em menor proporção. As músicas contam histórias do estado por meio das danças. Muito bonito de ver.Pela cidade passa o Rio Branco que tem uma orla toda organizada com barzinhos e uma bela vista (sem trocadilhos) do rio - é a Orla Tauamanan. O ecossistema amazônico ao qual estamos acostumados, com grandes árvores e floresta não existe por lá. É um ambiente de transição entre floresta e cerrado com buritis imensos e região bem plana.
Quarenta por cento da população é de maranhenses e o resto de imigrantes do sul do país. Os próprios moradores dizem que "a coisa mais difícil de encontrar em Boa Vista é alguém nascido em Boa Vista". É uma cidade com muitas oportunidades, salários bem pagos e emprego disponível pelo fato do isolamento territorial. E isso a gente sente no ar: isolado. Tem um centro de turismo muito bem cuidado. Nunca entrei em um banheiro público tão cheiroso. O centro histórico está localizado às margens do rio, onde está a primeira igreja e ao lado a Sede da Fazenda que deu origem
à cidade.
O Monumento aos Pioneiros, construído em 1995 pelo artista plástico Luíz Canará, reproduz o perfil do Monte Roraima e conta sobre o período da história do antigo território, com os elementos étnicos que formam o povo roraimense, suas tradições e costumes locais. O Monumento aos
Garimpeiros foi feito em homenagem ao grande período em que o garimpo movimentava a economia local, na década de 70 e 80. Durante a semana tivemos aulas todos os dias e escapávamos um pouco à noite. Os preços dos hotéis não são tão caros e não se gasta muito na balada também. Tivemos dificuldade com as comidas nos restaurantes, pois eram muito gordurosas e com pouca salada. Mas sempre achávamos cerveja gelada.A galera do curso ficava impressionada com a gente - ficávamos bebendo e conversando
Resultado: DIA SEGUINTE EM LA VENEZUELA.

Nenhum comentário:
Postar um comentário